domingo, 24 de janeiro de 2010

é vida...pura e simplesmente.


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Apenas fazendo um gancho com o último post, essa foto faz eu me sentir bem, e é pq esse foi um bom dia. Não fiz nada de especial, não aconteceu nada, mas eu estava bem. Não que hoje eu não esteja, mas é só que eu estava bem. (Eu sei, é complicado entender).
Os meus amigos que tem visitado o blog devem ter observado que eu mudei o Layout...eu senti que aquele tava meio ultrapassado, e estava precisando de algo que tivesse um visual mais limpo.

O dia de hoje estava extressantemente chato...São aqueles dias em que parece que vemos tudo em Preto&Branco, como se meu corpo estivesse acordado, mas minha mente sonhando longe.
Mas o vento fresco me trouxe de volta. E olha! Como o dia passou rápido.
E com o perdão da psicologia barata e sem fundamento, farei um breve comentário: É engraçado como nós humanos respondemos aos estimulos do meio. Digo isso pq hoje está um calor infernal, e isso fez com que eu passasse o dia mais ou menos mal humorada, e bastou uma corrente de ar fresco para que eu me sentisse bem.


Nota: Agora explicarei o motivo do título do blog
"Pensamentos soltos, traduzidos em palavras..." , com certeza vocês conhecem essa música do Jota Quest. Pois bem, o que eu faço aqui é o título ao pé da letra... Eu venho com uma vontade imensa de postar alguma coisa, mas na hora eu não sei sobre o que falar, então começo a escrever o que me vem a cabeça, e no final tudo faz sentido.É para que vocês possam entender o que eu também não entendo [?]

sábado, 23 de janeiro de 2010

Eis que aqui...

...me encontro novamente.

Será que alguém além de mim já parou pra prestar atenção na impressão que certas coisas causam? E digo isso de modo individual...como por exemplo quando você escuta uma música, e se sente em outro lugar?
Ou olha pra uma fotografia e se sente parte da história que ela representa?
Isso acontece não raramente comigo. Se ouço uma música e ela é de épocas mais antigas eu sinto como que se tivesse vivido tudo aquilo que ela representa..ou em fotos antigas de família que muitas vezes são de tempos em que eu nem estava a caminho, eu me sinto lá.
Estou falando isso pq quando fui escolher um Template para o blog (e isso foi a bastante tempo) eu vi essa foto e achei bonita...interessante, mas não havia parado pra pensar em o que ela me fazia sentir...Eu imagino que o mar seja frio. Não gelado. Não morno. Apenas suportavelmente frio. Essas pedras...isso não existe, mas poderia existir, e poderiam ser do tipo que esfolam os pés quando pisamos, mas que vale a pena o pequeno sofrimento pela agradabilissima agua suportavelmente fria do mar.Pode parecer viagem, mas não é. Tente olhar pra alguma foto e pense no que ela representa pra você.


E relendo isso que escrevi acima descobri que tenho certo talento para metáforas, embora de início eu tenha dito o que eu realmente pensava. E toda essa viagem me lembrou uma frase que gosto muito de minha queridíssima e melhor roteirista de todos os tempos Shonda ou Rhonda [não me lembro ao certo]

"Você pode desperdiçar sua vida construindo barreiras e fronteiras
ou então você pode viver ultrapassando - as. Mas há algumas que são
perigosas demais para serem cruzadas. E aí vai o que eu sei: se você
estiver disposto a se arriscar, a vista do outro lado é espetacular."


Sendo assim, eu quis dizer duas coisas:
1- O que eu realmente escrevi.
2- Se é algo que realmente queremos, vale a pena a dificuldade.

Mas o bom de escrever aqui e ninguém ler é que escrevo o que me vem a cabeça na esperança de algum dia alguém ler, ahcar interessante essas baboseira e passar a me seguir aqui no blog.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Sobra tanta falta...

Falta tanta coisa na minha janela
Como uma praia
Falta tanta coisa na memória
Como o rosto dela
Falta tanto tempo no relógio
Quanto uma semana
Sobra tanta falta de paciência
Que me desespero
Sobram tantas meias-verdades
Que guardo pra mim mesmo
Sobram tantos medos
Que nem me protejo mais
Sobra tanto espaço
Dentro do abraço
Falta tanta coisa pra dizer
Que nunca consigo

Sei lá,
Se o que me deu foi dado
Sei lá,
Se o que me deu já é meu
Sei lá,
Se o que me deu foi dado ou se é seu

Sei lá... sei lá... sei lá....
Se o que deu é meu...

Vai saber,
Se o que me deu , quem sabe?
Vai saber,
Quem souber me salve
Vai saber,
O que me deu, quem sabe?

Vai saber,
Quem souber me salve...

(-O Teatro mágico-)


As vezes me faltam palavras, ou as vezes encontro nas palavras alheias o que eu penso e quero dizer, por isso gosto de postar músicas..elas sempre dizem realmente o que eu quero mas não consigo.
Sabe aquela sensação de que está faltando alguma coisa, mas você nunca sabe o que é, e que no dia seguinte ela já não existe mais, ou que pelo menos você espera que seja assim? É algo deste tipo.
"Vai saber, quem souber me salve..."

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Nós e o Tibete

Sempre me impressionou a capacidade de as pessoas se mobilizarem por causas distantes. E quando falo distantes não me refiro apenas à distância geográfica. Nada de errado em se compadecer com o risco de extinção do peixe-gato de Mekong ou com a sangrenta guerra civil de Ruanda, pois ambos os casos dizem respeito à humanidade. Mas para o bom samaritano (e brasileiro) que quiser fazer algo de nobre em sua vida não faltarão, tenho certeza, causas cruciais a um quarteirão de sua casa.

Reflito sobre isso depois de receber vários e-mails conclamando a lutar pela causa do Tibete. Pedem que eu compareça tal dia em frente à embaixada chinesa para protestar (consultando minha agenda, vejo que nesse dia terei dentista, tratamento de canal, coisa séria, os monges que me perdoem). Como qualquer mortal que use vez por outra a razão, lamento o jugo imposto pela China ao Tibete e a dor do povo tibetano. Mas, se a questão é de fato lutar contra injustiças, por que ir tão longe? O primeiro e-mail com a convocação para a manifestação foi de um chegado carioca, que nunca vi empunhando bandeiras, nem nacionais nem regionais. Pergunto-me se depois da chacina da Candelária este sujeito também saiu por aí a distribuir filipetas solidárias à miséria.

Há algo de extremamente vaidoso – e ingênuo – nestas conclamações coletivas. Não descreio completamente da mobilização popular. A História registra casos em que o povo saiu às ruas convicto e, armado de revolta, conseguiu mudar a cena política, depor presidentes, denunciar abusos e desmandos. Fala-se que o brasileiro é bastante acomodado, que nunca se mobiliza. Só se for com as próprias causas, pois não canso de receber chamados à luta. À luta pela preservação das baleias do Greenpeace, pela não-extinção dos coalas australianos, que pouca gente sabe como são, pelos expatriados do Kosovo, que pouca gente sabe onde fica. Mas por que, se teríamos o mesmo a fazer pelo melancólico peixe-boi, pelo prosaico tatu-bola, pelos moradores do Nordeste profundo, ainda maltratados pela seca de sempre?

É como se lutar por causas internacionais conferisse maior nobreza, talvez glamour, à luta. Mesmo o chato Bono Vox, tão empenhado contra a fome da África, faria melhor se olhasse com igual fervor para seus irmãos irlandeses, afinal a Irlanda, segundo dados da União Européia, é um dos quatro países do Velho Mundo com a maior taxa de pobreza infantil.

Com o perdão da psicologia de botequim, penso que isso deve ser próprio da natureza humana, aspirar ao que está fora de alcance, olhar antes para longe e só depois em redor. No caso de nós, brasileiros, nunca vi melhor explicação que o clássico “complexo de vira-lata”, cunhado por Nelson Rodrigues. Qual seja, esta nossa provinciana e colonial vocação para nos ajoelharmos aos pés do mundo, enquanto desdenhamos de nossas próprias bossas (e mazelas). Quanto aos clamores em prol do Tibete, dedicarei minhas preces aos tibetanos esta noite – à distância, como faz o Dalai Lama, enquanto profere palestras a endinheirados pelo mundo afora. Mas não me peçam mais que isso, pois tenho mais o que fazer. Bem aqui, debaixo do meu nariz.

(Zeca Baleiro, na revista IstoÉ)

Claro que devemos nos importar com o povo do Haiti, devemos inclusive, se possível, fazer doações afim de auxiliar na reconstrução daquele país que foi completamente destruído, mas existe tanta coisa acontecendo aqui "Debaixo de nosso nariz" e ninguém dando a mínima, que me faz pensar se quem precisa de mais atenção é o Haiti ou nossas favelas e o Planalto central.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

"As idéias estão no chão...

...Você tropeça e acha a solução."
Admiro essa letra dos Titãs, partindo da minha interpretação acho que ela quer dizer algo do tipo "você sempre soube, mas foi preciso um empurrão para descobrir que sabia."
Não que essa seja a minha ideia inicial para o post de hoje, que aliás não tem nada relacionado a como percebemos o mundo.
(...)
Estive parada aqui em frente ao computador uns 15 minutos pensando em palavras para escrever o que penso...e me veio a forma de dizer, simples e com poucas palavras...
As vezes acho que não sou deste mundo, tenho preocupações e maneira de pensar completamente diferentes da maioria das pessoas normais com 18 anos recém completados.

(...)

Tô querendo falar tanta coisa hoje, mesmo sabendo que ninguém lê aqui..
Minha mente parece que está dando um nó, acho que estou um pouco cansada. Para mim a melhor terapia numa hora dessas chama-se MÚSICA...ouvir ou tocar...
Tenho tentado tocar "Con te partiro- Andrea Bocelli", ele é um gênio.

Acho que paro por aqui, realmente estou com a cabeça cansada.
Até o próximo post e obrigada por ter lido até o fim. Agora só resta comentar..É uma forma de eu nãoa char que estou falando sozinha por aqui..